Depois do último post que escrevi, fiquei pensando no que postar novamente, e me surgiram algumas idéias. Porém não podia deixar o assunto daquele jeito, e começar a falar de outras coisas sem ao menos uma conclusão.
Vejam, logo que escrevi o texto, fiquei um pouco mais animada. Acho que não é novidade para ninguém que escrever ajuda a tirar um peso das nossas costas - e passar pro papel. Sempre tive a impressão de que escrever/falar sobre certas coisas, principalmente sobre sentimentos, os tornam reais. Quando falei sobre meu desânimo, ele se tornou real, e então, possÃvel de ser enfrentado. Me senti um pouco melhor depois de escrever, e fui recebendo os comentários, e isso também ajudou muito. Não tenho um blog famoso com milhares de leitores e seguidores, sei que são poucas pessoas que leem, mas são os melhores leitores que um blog poderia ter. Obrigada pessoal! <3
Fiquei pensando em todo esse assunto, e fiz algumas coisas que disse que estava com vontade de fazer, doei umas roupas, joguei umas coisas inúteis fora, objetos que ficavam guardados sem nenhum valor, e encontrei algumas outras coisas no meu guarda roupa que nem lembrava que existiam. Novamente, foi como tirar um peso das costas.
Li que excessos canalizam a energia. Tentei então me livrar deles, incluindo o excesso de preocupações, principalmente a preocupação com o tempo (conto cada minuto do meu dia, com um medo quase patológico de desperdiçar meu tempo). Ainda estou no processo de parar com isso, mas vou me permitindo jogar meu tempo fora com coisas bestas - como ficar só deitada sem fazer nada, ou jogando algum joguinho.
Não posso dizer que estou pulando e cantando, ainda estou desanimada, porém, parte disso já se foi. Acho que o clima também contribuiu com isso, não gosto de calor, mas ver o sol brilhante na janela pela manhã me ajuda a acordar um pouco mais disposta (mesmo que eu reclame o resto do dia sobre como meu corpo está inchado, suado e quente).
Sai um pouco de casa, foi para estudar, mas não no horário da faculdade, e mesmo que algumas pessoas critiquem isso ("você não vai numa festa, num barzinho? só estuda") não me importei nem um pouco, enquanto estudava com alguns colegas pude jogar conversa fora (é essa a expressão?) e isso me lembrou o quanto é bom conversar com alguém, mesmo que sobre coisas bestas. Parece estranho dizer isso, porque durante muito tempo fui uma pessoa que odiava conversa fiada e só queria saber de "papo cabeça". Às vezes, falar sobre como você adora batata palha é melhor do que discutir economia, dependendo do seu estado de espÃrito.
E falando em espÃrito, andei pensando em como sou e aquilo que eu gostaria de ser, além de várias vezes refletir sobre "ser você mesmo". Já vi que esse assunto vai render vários textões por aqui, então espero que não se importem. Conversei com uma amiga que não vejo há bastante tempo, e ela disse algo que talvez eu nunca tivesse pensado "você sempre foi reflexiva". Na minha cabeça, todo mundo reflete sobre tudo, assim como eu. Interpretei como um elogio, e gostei disso.
Falando em elogios, vou estender esse post um pouco mais para falar sobre o post no Tromba, da Sabrina. A Sabrina fez uma lista muito legal de elogios que já recebeu e eu fiquei morrendo de vontade de fazer a minha. Por causa do post, acabei assistindo O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, enquanto estava tentando dormir, e amei o filme. Adorei tudo e acho que vou fazer um post só pra ele no futuro.
Entre outras coisas, estou me sentindo bem, não sei se vai passar. Talvez seja a primavera, talvez não passe. Ou talvez passe. Não sei e não me importo. Não quero pensar nisso agora, tenho alguns blogs pra ler e prova amanhã. Chega de escrever, preciso dormir cedo.