Eu preferia não colocar tÃtulos nos meus posts |
Banquei minha própria terapeuta e precisei de algumas horas de conversa comigo mesma, cerca de 7 episódios de uma série nada a ver com o assunto e ler alguns posts de um blog chamado Desancorando (que acabei de conhecer) para me lembrar que um blog é um espaço pessoal, e que você não precisa ser um expert em alguma coisa para falar sobre ela, muito menos ter uma vida digna de uma celebridade para falar sobre, você só precisa ser você. E não é exatamente essa a graça dos blogs? Encontrar alguém com uma vida tão comum quanto a sua, mas que de alguma forma torna as coisas especiais? Pelos comentários que eu recebi no post passado (e pelos quais eu fico imensamente grata), percebi que não sou a única nessa situação. Precisei lembrar porque eu mesma leio blogs para me lembrar porque eu escrevo o meu. Quando eu procuro um tutorial, uma dica, ou mesmo um texto sobre a vida, eu não procuro a opinião de um especialista, alguém formado e com anos de experiência no assunto, eu procuro alguém que tenha uma vida parecida com a minha, que veja as coisas como eu vejo, e que me transmita a ideia de que, se essa pessoa conseguiu, eu também consigo. Se ela tirou determinadas conclusões sobre algo, ou se pensou de determinada forma, eu também posso pensar assim. Nós somos parecidas, essa pessoa é como eu e como dizem por aà "é gente como a gente". Afinal, se eu quero uma indicação de série nova, eu não procuro em sites de crÃticas, eu vou direto nos meus amigos que choram e torcem com os personagens, se apaixona por eles e com eles ou desiste da série se ela não agradar. Pessoas como eu, que reagem como eu reajo. É isso que eu procuro, e é isso que um blog deveria ter.
A pessoa por trás de um blog é a coisa mais importante em um blog. Vou imprimir e botar no meu guarda-roupa para me lembrar disso a todo momento. Não é que você tenha que ser um personagem saÃdo de um livro para poder blogar, ou a última coca-cola num deserto (essa expressão é pejorativa não é?), o modo como você vê as coisas, o modo como eu vejo as coisas, o modo como cada um vê as coisas é único, e se a visão de mundo de cada um não vale a pena ser compartilhada, eu sinceramente não sei o que vale a pena. Mas, para compartilhar o modo como vemos as coisas, é preciso largar o modo como queremos que as pessoas nos vejam, e essa é a parte mais difÃcil. É isso que eu preciso tentar daqui para frente. A propósito, o nome da série que estou assistindo é Lúcifer. Mesmo o protagonista sendo o diabo, deu pra aprender muita coisa com ele.
Acabei de ler um spoiler de um filme na Wikipédia. Sério, eles deveriam sinalizar o spoiler, eu queria ver o filme, mas já contaram o final logo de cara... E agora eu apareço aqui, sem falar coisa com coisa, depois de uma semana sumida, reclamando da Wikipédia. Passei os últimos dias lendo alguns blogs naquela vibe de "blog-diário" de 2010, e senti falta de tudo isso. Queria postar alguma coisa, mas não sabia direito o quê. Então, abri o editor e cá estou eu.
Já estou de férias da facul, ainda bem. Tenho tempo de sobra pra me dedicar ao blog, mas estou pensando no rumo que esse blog vai tomar. Já contei essa história mil vezes, mas quando criei o blog, criei para falar de literatura, das minhas leituras, do que eu gostava... mas de uns tempos pra cá comecei a ler cada vez menos, e fiquei sem conteúdo pra postar. Então eu abri o blog para falar de outras coisas, coisas que fazem parte da minha vida, e o blog passou a ser mais pessoal. Só que a minha vida não é um mar de rosas, cheia de coisas interessantes em que cada dia eu vivo uma aventura. Não. Minha vida não é assim. Hoje eu passei o dia todo de pijama, lendo o Buzzfeed. Foi um dos meus dias mais produtivos desde que entrei de férias. Não sei onde tiraria alguma ideia de conteúdo inspirador pra postar. E é por isso que se você voltar nas postagens antigas, vai ver que já tem um bom tempo (desde que o blog se tornou pessoal) que o conteúdo está indo ladeira abaixo. E eu quero muito continuar postando, mas preciso reinventar o 31 de Março pra continuar, e essa é a parte complicada.
Dos meus projetos pessoais, não consigo encontrar nada que possa virar um assunto. Geralmente, eu começo a me dedicar a alguma coisa quase ao ponto de me deixar febril, e então esqueço completamente aquilo. No momento, eu estou me dedicando mais a parte de "criação artÃstica", escrevendo a ponto de doer a mão (eu ainda escrevo a mão) e desenhando com frequência. Coisas que eu já fazia antes, mas que agora estou me dedicando muito mais. Comecei a estudar e ler um pouco sobre desenho e escrita, mas não sei quanto tempo vai durar essa febre. Pode ser que daqui a uma semana eu volte ao meu estado normal: desenhando quase nunca, escrevendo meia página a cada seis meses. Ou pode ser que eu leve isso por um tempo. Comigo simplesmente não dá pra saber.
Também estava afim de fazer algum projeto D.I.Y, alguma coisa pro meu quarto (até hoje não comecei a fazer nada nele), mas ainda estou procurando ideias de coisas que podem ser feitas de noite e dentro de casa, de preferência. Isso porque já comecei a trocar o dia pela noite, como é tÃpico do mês de férias, e está frio demais pra ficar do lado de fora no escuro (são 4:20 da manhã agora). Isso me deixa um pouco sem opções.
Não posso trazer nenhum desses temas como conteúdo pro blog, porque eu não tenho domÃnio para falar sobre isso. Não entendo nada de nada, e tudo que eu faço é no chute. Escrevo de palpite (já até fiz post sobre isso, lá em 2014), desenho de forma aleatória, meus "faça você mesmo" são cheios de gambiarras (porque nunca saem como eu planejo) e eu vou levando as coisas assim. Não que eu considere uma forma ruim de levar a vida, mas não é uma forma de vida que dê pra virar blog. Ou eu poderia escrever vários posts sobre como ficar no Twitter e ignorar tudo a sua volta. Um tutorial avançado de procrastinação, como sair de casa sem arrumar o cabelo e fingir que está tudo ok... Seria engraçado, mas não. Bom, é por isso que eu preciso muito pensar, e a medida que for pensando, vou postando também. O que, eu ainda não sei. Tenho rascunhos e ideias que estou devendo, e vou me arranjando com isso. Talvez esse bloqueio e falta de assunto seja só uma fase. É como eu disse, comigo não dá pra saber.
Não posso trazer nenhum desses temas como conteúdo pro blog, porque eu não tenho domÃnio para falar sobre isso. Não entendo nada de nada, e tudo que eu faço é no chute. Escrevo de palpite (já até fiz post sobre isso, lá em 2014), desenho de forma aleatória, meus "faça você mesmo" são cheios de gambiarras (porque nunca saem como eu planejo) e eu vou levando as coisas assim. Não que eu considere uma forma ruim de levar a vida, mas não é uma forma de vida que dê pra virar blog. Ou eu poderia escrever vários posts sobre como ficar no Twitter e ignorar tudo a sua volta. Um tutorial avançado de procrastinação, como sair de casa sem arrumar o cabelo e fingir que está tudo ok... Seria engraçado, mas não. Bom, é por isso que eu preciso muito pensar, e a medida que for pensando, vou postando também. O que, eu ainda não sei. Tenho rascunhos e ideias que estou devendo, e vou me arranjando com isso. Talvez esse bloqueio e falta de assunto seja só uma fase. É como eu disse, comigo não dá pra saber.
Olá pessoal, como estão? Estou fazendo uma pausa do relatório final que estou escrevendo para contar uma novidade muito bacana para vocês, que é um lançamento de um livro de uma blogueira queridÃssima (e que manda muito bem na escrita), a Soraya Abuchaim, que escreve o Meu meio devaneio.
Acompanho a Soraya e o blog dela há um bom tempo, e fiquei muito feliz quando soube do lançamento do seu primeiro livro! Até o momento a Soraya tinha apenas alguns contos publicados na Amazon, e agora vai lançar um livro na Bienal. Como já era esperado, o livro é um suspense, e será lançado pela Ella Editorial. A Sinopse dessa obra vocês leem abaixo:
O suspense, que será lançado pela Ella Editorial, conta a história de Johanna Dorne, uma mulher que perdeu todas as pessoas que amou e, depois de se cansar de ser atingida pelas tragédias, resolveu viver quase reclusa.
Sem especialização, ela tem um emprego ordinário, que serve para parcamente pagar contas. Seu refúgio são os livros, já que tem uma enorme dificuldade em manter contato social.
Tudo o que Johanna passou a transformou em uma pessoa autodepreciativa e bastante confusa em relação aos seus sentimentos; ela acredita que é amaldiçoada ou terrivelmente azarada, e toca a vida sem expectativa nem coragem de acabar com tudo.
Ela se rasteja pelo mundo por muitos anos, sobrevivendo apenas, até conhecer o charmoso contador Michel Brum, que aparece de forma despretensiosa na sua vida, e logo se mostra um homem atencioso e quase perfeito, não fosse por algumas atitudes que ela aprende a tolerar, já que ele a salvou da existência patética que levava.
Johanna passa a viver relativamente feliz, embora ainda guarde muita dor no seu coração.
No entanto, quando ela pensa que a vida finalmente lhe concedeu uma trégua, Johanna descobre um segredo de Michel que a fará repensar a própria existência e a jogará de volta no abismo.
O lançamento do livro será na Bienal de São Paulo esse ano, e a autora Soraya estará no stand da Modo Editora nos dias 27/08 às 18:30 e 28/08 às 16:45 (não percam!).
Outra coisa! O livro já está em pré-venda no site da editora, e quem adquiri-lo ganhará brindes exclusivos. O link para comprar Até eu te possuir é http://goo.gl/eLdati.
Se quiserem entrar em contato com a autora, ela está no Facebook: https://www.facebook.com/sorayaabuchaimescritora/.
E aà que domingo (24 de Abril) foi aniversário do blog, e eu tava doente demais pra comemorar. MAAS agora eu tô melhor e finalmente posso comemorar os 4 anos de blog! Tô tão feliz, nem parece que já faz 4 anos que escrevo aqui. Tanta coisa aconteceu nesses quatro anos que fica até difÃcil falar sobre isso.
Pra começar, criei o blog pra falar dos livros que eu lia. E no inÃcio era apenas isso, mas tanta coisa mudou, eu mudei, minha vida mudou, o blog mudou também... Conheci muita gente legal. Algumas pessoas ainda mantenho contato, outras seguiram caminhos diferentes, mas todas as amizades valeram muito a pena. Escrevi muito (são quase 400 posts, e não vejo a hora de chegar nos 1000!). Aprendi muita coisa nova, li vários autores diferentes, comecei vários projetos legais e fiz muita coisa que eu não faria se não tivesse esse blog! São quatro anos de muita alegria!
E... caramba, são quatro anos, quatro!!! Não vou mentir e dizer que nunca passei uns perrengues com o blog, já passei sim. E sinceramente, nunca pensei que manteria o blog de pé por tanto tempo. Lógico que já pensei em desistir várias vezes, tem épocas que fico meio sumida, mas vira e meche volto pra cá, não consigo ficar longe da blogosfera! *--*
Uhuuuulllll! 4 anos!! o// Já virou tradição comemorar com gifs |
Gente, não consigo escrever, só sentir! Estou relendo o post de 1 ano de blog e ao mesmo tempo em que parece que foi ontem, parece que foi há mil anos atrás! O 31 de Março tinha outro nome, quem lembra? Devia mesmo é ter feito um bolo, pra comemorar com estilo fica pro ano que vem
E é claro, não posso deixar de agradecer a você, leitor@, que comenta, que visita, que dá seu apoio e carinho e mantém esse blog de pé. SIIM! Esse espaço não existiria sem você! Cada comentário, casa visita, cada sugestão, cada like, enfim, cada interação enche esse espaço de vida e meu coração de alegria. Obrigada pelo carinho! ♥
Feliz aniversário 31 de Março!!!
Quando eu resolvi colocar o nome do blog de 31 de Março, ficava me perguntando como seria no dia 31 de Março. E eis que o dia chegou, e eu não achei nada demais. Pensei que acharia engraçado fazer um post nesse dia, ou estranho, mas estou escrevendo normalmente. Pra mim, existem dois 31 de Marços, a data e o blog, e eu tenho uma imagem diferente deles na minha cabeça. Às vezes até me esqueço que é uma data!
Falei um pouquinho mais sobre essa data quando inaugurei o 31 de Março, mas o nome vem porque hoje é meu aniversário. Legal, né? Tenho 20 anos agora. Duas décadas. Uau! Essa semana foi super corrida na minha vida, então não tive muito tempo pra pensar nisso. Agora que consegui finalmente sentar, sinto como se eu tivesse corrido mesmo uma maratona. E é só. haha' sério.
Juro que pensei que ia fazer textão falando sobre isso, ou falar sobre algo que aprendi nesses meus 20 anos de vida, comemorar ou me comprar um presente ou algo assim, mas nem fiz. Tô feliz hoje, por coisas que aconteceram, mas não é uma felicidade do tipo que você grita, é mais uma felicidade relacionada a estar em paz. E eu tô bem assim.
Mesmo assim queria deixar meu aniversário registrado no blog. Antes de finalizar, gostaria de lançar um desafio, você consegue ver quantos "31 de Março" aparece nesse post? hehehe'
- Fato número 1: Eu li todos os comentários do post passado (obrigada pelo apoio!). Mas não respondi ainda.
- Fato número 2: No fim das contas, nós somos feitos de fases.
Andei pensando muito no destino que daria a esse blog nas últimas semanas. Pensei mesmo. Tava com medo de que se pensasse demais, desistiria. Mas me forcei a pensar. E eu cheguei a conclusão que não posso desistir assim, do nada. Eu sei que quase não vou ter tempo, nem mesmo paciência, pra elaborar um post super completo com fotos e textos, links e sei lá mais o que (nem mesmo meu computador aguenta, só posso abrir um programa de cada vez). Sei que é provável que o blog fique com esse ar de abandonado durante muito tempo, e que eu venha aqui postar uma coisa ou outra. Mas que seja! Eu criei esse blog porque me fazia bem escrever e falar dos meus livros, e isso continua acontecendo. Mesmo que eu poste uma vez por mês. Talvez não.
Pra falar a verdade, às vezes eu acho que tudo é uma grande perda de tempo. Fico tão preocupada em fazer algo de importante que acabo tirando a importância das coisas. E não faço nada. Eu sei disso. Passo muito tempo observando a mim e meu comportamento e geralmente sei exatamente onde está meu erro. E continuo errando. Mas eu quero mudar, sabe, mudar de verdade. Dizem que querer mudar já é mais de 50% do processo de mudança. Espero que seja verdade, acredito nisso. Assim, eu mais ou menos já mudei pela metade.
Resumindo o que pensei nos meus últimos dias, estou tentando dar mais importância as coisas sem importância. Esse é o tipo de conclusão que acho que só eu consigo chegar. De qualquer forma, estou tentando me engajar nos meus projetos, sem deixar aquilo que acho importante de lado. Tenho tempo livre, só não tenho vontade. E é isso que eu preciso mudar. Estou quase fazendo uma lista, sinceramente. Escrever me ajuda bastante com tudo isso, à s vezes, até esqueço que outras pessoas vão ler. Mas é assim que eu me organizo. Ler outra opinião também ajuda. A maioria das pessoas, hoje em dia, não tem paciência pra escutar. Te interrompem pra dizer o que acham, e logo em seguida começam a falar da vida delas, antes mesmo de você terminar. Fazer o que, também faço isso. TerÃamos mil problemas a menos se soubéssemos ouvir. Mas enquanto isso não acontece, eu vou escrevendo. Gosto de deixar registrado também, ninguém se lembra do que pensou há dez anos atrás, mas você sempre pode ler o que escreveu. Essa é a parte mais legal.
Afinal, é isso. Agradeço muito a quem acompanha esse processo com a maior paciência do mundo. Sério, vocês tornam meus dias melhores ♥
Já conferiu nosso post sobre Da Vinci's Demons? Vale a pena ler! |
Pra não ficar muito tempo distante do blog, resolvi escrever esse post, um pouco corrido, um pouco com cara de "vou postar só para não ficar parado" mas nem por isso menos importante ou menos sincero. Quando decidi voltar para a blogosfera em julho do ano passado, sabia que ia ser muito difÃcil manter o blog atualizado juntamente com tudo o que ia acontecendo na minha vida. Tive vários amigos blogueiros que sumiram depois de começar a faculdade e eu não queria que acontecesse comigo, sempre gostei de escrever e manter o blog sempre foi algo que me trouxe muita paz e tranquilidade. Mas não é fácil. Minha frequência de posts começou a cair depois que comecei a faculdade, sendo que parou completamente nos meus dois primeiros anos. Fiquei dezembro todo me preparando para conseguir me organizar e ter tempo para continuar escrevendo no blog mesmo durante as aulas, mas como eu disse, não é tão fácil. Não é só a falta de tempo. Tem dias que eu chego em casa e tenho o dia todo livre, mas prefiro ficar no twitter ou dormindo do que ligar o computador para fazer alguma coisa. Não é que não quero blogar. É estranho, é como se aqui eu não conseguisse escrever. Acho que já expliquei umas mil vezes que passo a semana fora e volto nos fins de semana para a casa dos meus pais, mas vou repetir, para mim mesma. Sinto falta da minha casa. Não estou dizendo que sinto falta da minha famÃlia, da minha cidade ou amigos que ficaram por lá. Eu literalmente sinto falta da casa. Sinto falta do meu canto escuro e frio onde posso escrever sem ninguém me interrompendo. Sinto falta do barulhos das galinhas e dos cachorros dos vizinhos. Sinto falta daquele jeito de roça que só um bairro pequeno de uma cidade pequena tem. Sinto falta da familiaridade daquele lugar.
E isso reflete na minha capacidade de escrever. Fico inquieta o dia todo e não tenho muita paciência pra sentar e escrever uma resenha. Esse post já foi fruto de muito esforço e força de vontade. Não tenho muita paciência para ler e até minha steam fica abandonada no perÃodo letivo. E a solução não é ir para casa, mesmo que eu sinto falta de lá. Quando chego, acontece o mesmo, com a diferença que em casa eu me sinto muito mais descansada - e até tenho ideias do que poderia postar, escrever ou ler, mesmo que dificilmente coloque em prática. Explicando de uma forma meio estranha, é como se de repente estar em aula me colocasse em um modo onde nada mais importasse, a não ser os estudos. E eu fico estagnada no inÃcio do perÃodo, quando não temos nada para fazer. O que é absurdo porque é justamente só me importar com os estudos o que me leva a muita ansiedade e desespero alguns meses antes das férias, quando minha mente está sobrecarregada de tanta coisa e tudo que eu quero é assistir uma série e relaxar.
Será que desenvolvi um padrão? Cinco meses só pensando em estudar, pra um ou dois meses de descanso e descaso com os estudos? Wow, péssimo padrão. Quero começar minha terapia, mas me recuso a sair de casa nesse calor que faz aqui em JF. Pra qualquer lugar que eu tenha que ir tenho que andar no mÃnimo meia hora a pé (andar a pé >>>> all), e ainda não entendi os ônibus. Às vezes sinto que possa entrar em um ônibus e parar em um canto da cidade completamente desconhecido e estranho, e ficar perdida pra sempre (muito exagerado, né). Enquanto eu não resolvo esses problemas bobos, não começo minha terapia e não encontro a energia para postar, escrevo por escrever no blog. No fim das contas, são posts como esse que acabam sendo aqueles que me lembro no fim do ano, então me permito escrever mais um, mesmo ficando sem sentido, mesmo perdendo a linha de pensamento na metade, mesmo que eu vá dormir depois de escrever porque não tenho nada melhor pra fazer.
Será que desenvolvi um padrão? Cinco meses só pensando em estudar, pra um ou dois meses de descanso e descaso com os estudos? Wow, péssimo padrão. Quero começar minha terapia, mas me recuso a sair de casa nesse calor que faz aqui em JF. Pra qualquer lugar que eu tenha que ir tenho que andar no mÃnimo meia hora a pé (andar a pé >>>> all), e ainda não entendi os ônibus. Às vezes sinto que possa entrar em um ônibus e parar em um canto da cidade completamente desconhecido e estranho, e ficar perdida pra sempre (muito exagerado, né). Enquanto eu não resolvo esses problemas bobos, não começo minha terapia e não encontro a energia para postar, escrevo por escrever no blog. No fim das contas, são posts como esse que acabam sendo aqueles que me lembro no fim do ano, então me permito escrever mais um, mesmo ficando sem sentido, mesmo perdendo a linha de pensamento na metade, mesmo que eu vá dormir depois de escrever porque não tenho nada melhor pra fazer.
Acho interessante quando um livro te desperta um questionamento, lá no fundo, e de repente você se sente como se tivessem lhe aberto os olhos, colocando um pouquinho de luz no seu caminho. Meu professor de Sociologia indica e gosta muito de um autor chamado Zygmund Bauman, e vive nos mostrando vÃdeos e trechos de capÃtulos de livros desse gênio. Quando me deparei com as ideias dele, fiquei logo encantada, e procurei um livro do autor na biblioteca da faculdade. Infelizmente não tinha o livro que eu procurava, que era Modernidade LÃquida, mas me contentei em pegar outro, chamado O mal estar na Pós modernidade. Não terminei de ler o livro, estava cansada e o prazo de devolução se estendendo, então acabei devolvendo o livro sem terminar a leitura. Na verdade, cheguei a ler, no máximo, uns três capÃtulos. Mas valeram a pena.
Um dos três capÃtulos (e aqui posso cometer algum engano, porque minha memória não é perfeita) trata-se do conceito de pureza, puro, impuro, sujo, limpo, e em como tudo isso é influenciado pelo contexto. Um belo exemplo que o autor usou é o do sapato engraxado, que, brilhando, no seu pé, pode ser considerado limpo e belo, enquanto que se ele estiver na mesa de jantar, ele vai ser considerado sujo e nojento. O mesmo acontece com um omelete, pode parecer maravilhoso, limpo e bonito no seu prato, uma coisa deliciosa para comer, mas sujo se estiver no seu travesseiro, uma mancha nojenta que deve ser lavada.
A partir daÃ, é fácil levar essa ideia para qualquer coisa na nossa vida: damos valores as coisas de acordo com o lugar em que ocupam, fora de contexto, as coisas são apenas o que são. Um sapato é apenas um sapato, o que o torna bonito, feio, limpo ou sujo, depende do contexto em que está, do ponto de vista de quem está olhando. Sempre que me pego com nojo de algo, me pergunto onde, aquilo que estou com nojo, não seria nojento. Na maioria das vezes, percebo que o nojo está em mim, não na coisa em si.
Quando li isso (depois pareceu até óbvio) me senti como se estivesse enxergando com mais clareza, ainda que muito mÃope. Mesmo não tendo lido o livro todo, só esses capÃtulos já foram o suficiente. É claro que não é tarde para pegar o livro novamente e tentar ler até o fim, a biblioteca ainda está lá.
E para quem se interessou pelo autor, vou deixar um vÃdeo dele que gostei muito (ele é um senhor muito fofo), que fala sobre a modernidade lÃquida. Vale muito a pena ver, principalmente a parte em que ele fala sobre o Facebook e os laços humanos ;)